Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; (I Coríntios 13:1-8)

Projeto Integrando Gerações: quem são os alunos?

Continuação...

Para que se possa entender o funcionamento do projeto é preciso fazer a distinção de um aspecto muito importante: a atribuição do termo “aluno”.

O aluno da escola que presta o serviço voluntário de orientação e instrução à pessoa idosa recebe o tratamento e título de Monitor de Informática e, a pessoa idosa que recebe a orientação e instrução acerca da Informática, por sua vez, o tratamento e título de aluno.

Portanto, aluno é a pessoa idosa, com sessenta anos ou mais, devidamente inscrita e freqüentadora das aulas do projeto e, monitor é o aluno da escola devidamente matriculado e freqüentador das aulas no contra-turno em que o projeto é executado.

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Os alunos (Terceira Idade)

Na execução do projeto são considerados alunos a turma da terceira idade, ou seja, as pessoas na faixa etária de 60 (sessenta) anos completos ou mais. Alguns preferem chamar essa fase da vida de Melhor Idade.

Os alunos devem ter pelo menos dois encontros exclusivos com a coordenação da escola e professor-voluntário, antes que conheçam os seus futuros monitores, os “professores mirins”. Esses encontros são planejados para se trabalhar algumas questões, conforme a seguir:

No primeiro encontro, além da recepção, da apresentação dos funcionários técnico-administrativos da instituição e dos cumprimentos de praxe, é importante que seja realizado um “tour” escolar internamente a fim de que possam conhecer os setores e departamentos da instituição: biblioteca, cantina, reprografia, secretaria, diretoria, coordenação, teatro, elevador e outros.

Esse encontro é dirigido pelo professor de informática junto com a coordenadora pedagógica.

Elege-se por vontade da maioria um líder que estabelecerá, pelo menos uma vez por mês, um canal de comunicação deles com a coordenação, onde terão a chance e meios de expor suas opiniões, sugestões e pontos de vista, bem como sanar eventuais dúvidas quanto às suas participações no projeto.

Os idosos mesmo na condição de alunos são credenciados como professores, pois colaboram na formação, transmissão e resgate de valores éticos e morais aos seus monitores, cabendo-lhes à sua parte, o trabalhar dessas questões no projeto.

Além disso, participam ativamente na apresentação de novas propostas, inclusive, algumas das atividades complementares implantadas foram possíveis a partir das necessidades apresentadas pelo grupo de idosos.

No segundo encontro são orientados quanto ao seu papel, ou seja, a função a ser exercida frente aos jovens, que são os estudantes da escola que terão como orientadores na área da informática. Nessa reunião, a coordenação repassa aos idosos algumas informações colhidas durante os processos de inscrição e de seleção, como: faixa etária, expectativa dos jovens, problemas familiares, o que precisa ser ensinado. Nesse momento os idosos têm de ser conscientizados quanto à sua responsabilidade no projeto, que não é pequena.

É importante ressaltar que eles – os idosos – não são meramente receptores de informações, ou seja, agentes passivos no projeto, eles têm de se esforçar para promover algumas mudanças em alguns jovens, se for o caso, como maus hábitos, preconceitos, resgate dos valores éticos, morais e cívicos, regras de convivência social e visão de mundo.

Apenas durante as aulas é muito demorado trabalhar situações como essas, na maioria das vezes devem ser tratadas de forma confidencial e sigilosa, por conta disso os encontros não são restritos pura e simplesmente à escola, mas com a aprovação e acompanhamento dos pais/responsáveis é plenamente possível marcar encontros de fins-de-semana para o fortalecimento da relação e da contínua integração de gerações.

Além dos alunos (idosos) pertencerem ao projeto trabalhando aspectos sociais, de afetuosidade e outros, também é atribuição deles o ofício de resgatar e promover culturas e práticas abandonadas em nome do modernismo que presenciamos e, que na minha visão, ainda se fazem necessários, pois é através disso que os monitores podem conhecer e comparar o passado de seus antecedentes com o seu, além de ser possível traçar um paralelo entre o passado e o presente, situando-se no contexto histórico-cultural em que vivem.

O conhecimento do passado é importante e deve fazer parte da História de cada indivíduo, de cada ser humano. É o passado que, muitas vezes, responde o que somos hoje. Costumo sempre dizer aos meus alunos: Conhecer o passado, sim, viver lá, não.

Para mim tem sido muito gratificante ver o interesse demonstrado pelos jovens quando esses se deparam com estórias e histórias sobre como era a forma antiga de se lidar com situações que jamais sequer poderiam imaginar, como: pegar água na cacimba, cozinhar em fogão de lenha, confeccionar as próprias vestimentas, as doenças da época (a maioria erradicada), o médico de família, comprar alimentos fracionados nas “vendas”, as conversas de fim de tarde na calçada, as cantigas de rodas, brincadeiras e brinquedos, lendas, entre outros. Realmente, os idosos têm muito a contribuir com o aprendizado dos jovens.

Além dos contos, um dos pontos marcantes na execução do projeto e, que também é considerada uma das principais contrapartidas por parte dos idosos (alunos), é a transmissão de alguns ofícios que também foram esquecidos ao longo do tempo, como: a mulher rendeira, a modista, a tricoteira, a fuxiqueira.

Pelo menos uma vez por semana, uma equipe de mulheres anciãs, alunas do projeto, vêm até a instituição e têm a função de ensinar para um grupo de estudantes, que não precisa ser constituído, necessariamente, de monitores, ministrar alguns cursinhos básicos, como: crochê, tricô, renda, bordado, pintura em tecido, além de outras técnicas de artesanato e de culinária.

A coordenação abre o processo de inscrições entre os monitores interessados em aprender essas técnicas e, não havendo a quantidade desejada entre eles, então estende a inscrição aos outros estudantes. Os materiais a serem utilizados são providenciados pelos pais e/ou responsáveis dos aprendizes.

Por motivo de segurança, os alunos que fazem parte do projeto são identificados por um cartão magnético com foto digitalizada, o cartão do aluno ou crachá, que é uma tecnologia baseada em identificação por código de barras, são conseguidos, na forma de doação, através de parceria junto a empresários da comunidade local.

Na impossibilidade de angariar essa doação, a escola se encarrega da confecção de um crachá mais simples, o qual deverá ser exigido o seu uso, além do uniforme específico confeccionado para o projeto. O crachá e o uniforme devem ser usados, todas às vezes que adentrarem à escola, em qualquer atividade ou evento, sem exceções.

Não há tempo determinado para os idosos permanecerem no projeto e de fato, grande parte dos alunos, por estarem vinculados às atividades oferecidas, há mais de dois anos, se tornam verdadeiros veteranos. Frequentemente são aconselhados pelo professor a construir uma história com o seu monitor, o que pode ser perfeitamente constatado através de seus livres depoimentos quando questionados. (Leia esses depoimentos na página específica para isso!)

Em razão das questões legais, pertinentes as ações que o projeto desenvolve, elaborei alguns formulários de preenchimento obrigatório, os quais servem de documentação do projeto. Outros formulários de controle e de acompanhamento podem e devem ser criados sempre que se fizerem necessários e, os que já estão sendo utilizados podem e devem ser adaptados conforme a realidade de cada instituição.

Os idosos têm de providenciar, de forma imprescindível e obrigatória, para a sua devida efetivação no projeto, alguns documentos. Esses documentos devem ficar de posse e controle da coordenação, os quais, caso necessário, os voluntários (professores, monitores, pais e parceiros), podem ter acesso para consultas “in loco”, a fim de se obter informações precisas e detalhadas sobre assuntos relacionados a algum aluno em particular, a saber:

•Ficha de Informação do Aluno, preenchida integralmente;
•01 fotografia 3x4 ou 2x2, recente;
•Termo de Autorização de Divulgação de Imagem, Escritos e Voz;
•Fotocópia simples e nítida dos documentos pessoais (RG e CPF – frente e verso);

Então, essas são as atribuições e algumas informações relacionadas aos idosos que fazem parte do projeto. Nas próximas postagens colocarei as atribuições, ofícios e outras informações relacionadas aos demais atores do projeto, que são: os monitores de informática, os pais e/ou responsáveis, o professor-voluntário de informática, os parceiros e colaboradores, e outros atores importantes.

É isso aí pessoal! Abração!

Francesco Edson Nogueira


A T E N Ç Ã O !!!!

Frequentemente recebo e-mails e telefonemas solicitando informações mais detalhadas acerca do Projeto Integrando Gerações "Informática na Terceira Idade" e, muitas dessas informações já foram publicadas aqui. Para acessar todas as postagens já publicadas, sugiro que os interessados cliquem, ao final de cada página do blog, o link que dá acesso às publicações anteriores, clicando em POSTAGENS MAIS ANTIGAS e/ou escolhendo uma das opções dos MENUS (horizontal e vertical) no início de cada página. Caso não encontre respostas para as suas perguntas, após explorar todo o blog, favor entrar em contato comigo.

Muito obrigado!


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Projeto Integrando Gerações: como dar os primeiros passos?

Continuação...

Como fazer acontecer a proposta do Integrando Gerações?

A idéia principal pode ser adotada por qualquer instituição de ensino ou empresa de qualquer seguimento, basta para isso ter antes de qualquer coisa, pessoas com boa vontade, disponíveis, sensíveis e conhecedoras da causa do idoso, além de forte vontade de mudar o mundo, talento, vocação empreendedora, maquinários e equipamentos.

É de suma importância que se proceda a elaboração do perfil do público alvo que se pretende atingir, no caso, a pessoa idosa que faz parte da comunidade local, pois onde esse programa foi implementado trata-se de uma capital brasileira, portanto um grande centro urbano, onde existe realmente uma considerável demanda interessada em aprender e/ou ter noções dos recursos tecnológicos disponíveis a fim de amenizar ou extinguir os problemas apresentados na teorização desse projeto.

Por que quero propagar a idéia central do Integrando Gerações?

Tenho observado nos relatos de instituições que promovem programas sociais inovadores que, em sua maioria, são breves menções das ações realizadas, originando-se uma espécie de "caixa preta" em termos de detalhamento dessas ações.

Seria muito mais proveitoso se outras instituições pudessem absorver tais metodologias e reaplicá-las ou replicá-las como forma de desenvolver uma ação social em escala mais abrangente, consolidando-se portanto, um dos principais objetivos das tecnologias sociais.

Diante disso, o verdadeiro propósito de divulgar e promover o Projeto Integrando Gerações “Informática na Terceira Idade” é difundir, compartilhar, colaborar, facilitar, trabalhar o social de fato. É o desafio de não ser mais um trabalho isolado. É não guardar segredos para si ou manter jogo de interesses do tipo: “só eu sei, só eu detenho o mecanismo, só eu tenho a fórmula”.

Muito tem sido investido em ações sociais, porém pouco se vê em média ou grande escala. Por quê?

O apelo que faço, a exemplo desse projeto, é para que ensinemos e deixemos muito bem claro como é que se faz, que somemos e não retermos, mostrar o passo-a-passo, o “abêcê”. Vamos juntos articular meios para que os sites de bancos de práticas e de rede de tecnologias sociais possam oferecer um trabalho mais apurado, mais detalhado, a fim de que pessoas ou instituições possam reaplicar tais ações, porém sem tantas dúvidas.

Existem diversos trabalhos de excelência sendo realizados pelo país afora, como os que são apresentados nos concursos e prêmios oferecidos anualmente por fundações ligadas ao terceiro setor e, muitas são as pessoas e instituições com a vontade de desenvolver trabalhos similares, porém fica inviável reproduzir tais programas, por falta de detalhes, por não saberem por onde começar.

Baseado nessa argumentação, além das informações oferecidas anteriormente é que sugiro algumas maneiras de se iniciar um projeto-piloto nos mesmos moldes desse:

O primeiro passo seria procurar o Serviço de Assistência Social da Prefeitura Municipal local a fim de se estabelecer uma parceria, aonde seria criado um vínculo: Instituição x Poder Público, com o objetivo de capacitar e oferecer aos idosos, um treinamento em qualquer área do conhecimento, como por exemplo: a Informática.

É importante adotar um padrão de controle de qualidade, como por exemplo: infra-estrutura, ensino, recursos humanos e materiais oferecidos.

O Projeto Integrando Gerações "Informática na Terceira Idade" pode ser adaptado, assim como também os formulários e a metodologia adotada, promovendo os ajustes e as adequações necessários, de acordo com a realidade da instituição que pretende desenvolvê-lo e da comunidade onde será aplicada, para que seja eficiente e produza, efetivamente, a eficácia almejada.

Essa experiência visa contribuir no sentido de propagar uma das formas encontradas para mudar o mundo, de uma maneira pormenorizada e detalhada dos fatos inerentes. A reaplicabilidade ou replicabilidade desse projeto está prevista desde o seu início quando implantada a experiência original.

Coloco-me à disposição para contribuir e colaborar com outras informações e esclarecimentos caso alguma instituição de ensino ou empresa manifeste o desejo de implantar e adaptar a idéia central desse programa à sua realidade institucional.

Porém, recomendo que a logomarca, os uniformes e o caráter voluntário sejam adotados e mantidos, incondicionalmente, em todos os momentos e aspectos relacionados ao projeto.

Várias informações já foram publicadas neste blog e frequentemente recebo e-mails solicitando-as. Para acessar todas as postagens já publicadas, sugiro que os interessados cliquem, ao final de cada página deste blog, o link que dá acesso às publicações anteriores, clicando em "POSTAGENS MAIS ANTIGAS".

Caso não encontre respostas para as suas perguntas, após explorar todo o blog, favor entrar em contato comigo.

Um forte abraço,

Francesco Edson Nogueira

O que o Projeto Integrando Gerações pretende?

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Nossa grande missão

O projeto visa contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, onde pretende-se atuar no preparo da pessoa idosa para a vida moderna, quebrando-se paradigmas acerca do uso e disseminação da Informática, buscando-se, concomitantemente, o resgate de valores morais e cívicos, além de tornar conhecidos e servir de exemplo para o efetivo cumprimento dos direitos e deveres preconizados no Estatuto do Idoso e no Estatuto da Criança e do Adolescente para uma melhor qualidade de vida através da educação.


Qual a intenção e o propósito?

O grande ideal

Propiciar ao idoso que compõe a terceira idade, através do jovem, condições necessárias para atuar ativa e independentemente, desenvolvendo habilidades, a fim de prepará-lo para a vida moderna, utilizando o computador como ferramenta-meio.


Outros ideais

* Construir um envelhecimento bem-sucedido através de ações preventivas como: convivência social (o aluno jovem x idoso);
* Resgatar a identidade social e a alimentação da auto-estima das pessoas idosas;
* Promover a inclusão digital;
* Desenvolver, reconhecer e resgatar valores como: atenção, aceitação, contato físico afetuoso e apropriado, respeito, ser ouvido e atendido, gratidão, entre outros;
* Empregar de forma prática os conteúdos de informática adquiridos em sala de aula e de maneira informal;
* Desenvolver agilidade com o teclado, mouse e, consequentemente, a coordenação motora;
* Estimular no jovem o gosto pela carreira docente;
* Possibilitar ao jovem a convivência com experiências socioculturais diversificadas;
* Estimular nos estudantes da escola um interesse cada vez maior pelas questões essenciais que permeiam a vida: amor, afeto, compaixão, altruísmo, força de vontade, entre outros;
* Elevar os mais puros ideais de felicidade e prazer de viver ajudando e auxiliando o próximo;
* Concorrer para o desenvolvimento da solidariedade humana, através do aperfeiçoamento do homem;
* Propiciar a integração do idoso ao núcleo familiar através de novas linguagens (o computês e o internetês);
* Integrar o idoso ao mundo cada vez mais globalizado através do uso da internet;
* Promover o retorno da pessoa idosa ao núcleo de aprendizado, fazendo-a sentir-se de volta à escola e, quem sabe futuramente, até cursar uma universidade;
* Integrar a pessoa idosa e o jovem a um ambiente cheio de perspectivas de um novo amanhã.
* Divulgar e buscar a efetivação dos direitos assegurados na Lei no. 10.741/03 – Estatuto do Idoso através do comprometimento da comunidade no acompanhamento e continuidade das ações dirigidas à pessoa idosa.


Algumas metas primordiais

# Capacitar e treinar, anualmente, pelo menos cerca de 40 (quarenta) idosos da comunidade local, na área de Informática, considerando os aspectos bio-psicosociais e a velocidade do processo de envelhecimento que ora se presencia no Brasil e no mundo.

# Capacitar 45 (quarenta e cinco) jovens, entre 10 e 16 anos para exercer a função de monitoria de informática, através de um programa de voluntariado permanente, durante o ano escolar.

# Contribuir a fim de favorecer a reformulação, urgente, do modelo educacional brasileiro no tocante a questão sócio-educacional, conforme preconiza os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, estabelecidos pelo Ministério da Educação.


É isso aí pessoal! Um abraço!

Francesco Edson Nogueira

Duas realidades incontestes!

Projeto Integrando Gerações "Informática na Terceira Idade" - Um projeto brasileiro!

'Se você acha que pode ou se acha que não pode, em ambos os casos você está certo'.
Henri Ford

O final do século anterior, mais especificamente as últimas duas décadas, foi marcado pelas grandes transformações tecnológicas, o aumento da expectativa de vida e da longevidade. Com o novo surgem o estabelecimento de novos paradigmas, como a de que o computador foi feito para o jovem e outros caem em desuso, como a idéia de que o idoso esteja “rondando o próprio túmulo”.

Os idosos da nossa era já não são mais como antigamente, eles são atuantes, dinâmicos, gozam de grande longevidade, críticos, participativos, conhecedores dos seus direitos e deveres, dentre outras qualidades e atribuições. Sem falar que existe legislação federal específica em favor deles, é o caso do Estatuto do Idoso. Portanto é crescente a necessidade de se criar mecanismos e formas que visem exatamente isso, a “valorização do envelhecer”.

Com toda certeza se pode afirmar que o idoso de hoje tem capacidade cognitiva para ampliar a sua gama de conhecimentos, bem como tem vez e voz para compartilhar e expressar as suas idéias e experiências com as diversas áreas profissionais e com a sociedade em geral.

Ao contrário do que podemos pensar, os idosos têm demonstrado uma grande reação diante de antigos preconceitos e da falta de informação da sociedade no qual está inserido. Já não são considerados penosos, apáticos, sem perspectivas e onerosos. Estão atualmente inseridos no conceito adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS-ONU) de envelhecimento ativo .

No entanto, essa parcela, considerável e expressiva, encontra-se, em sua maioria, alheia ao contexto tecnológico que se vivencia atualmente. Só na cidade de Campo Grande vive em média 1/3 da população de idosos de todo o estado do Mato Grosso do Sul. São cerca de 53 mil pessoas com idade acima de 60 anos, segundo o Censo Populacional de 2001 do IBGE.

Exemplo dessa dita alienação tecnológica e bem notória é a grande dificuldade e, por que não mencionar, os mais desagradáveis constrangimentos a qual a maioria dessas pessoas se submete quando precisa utilizar os sistemas de facilitação e agilização da rotina de nossa sociedade (bancário, comercial e auto-atendimento em geral), disponíveis.

É incontestável a necessidade de aprimorar e capacitar nossos idosos para a vida moderna, para que exerçam a cidadania e tenham direito à qualidade de vida de fato.
Tricô, crochê, bordado, cestos, colagens, pintura, dança, caminhada, viagens, teatro, cinema, festas e outras atividades são relevantes, cada qual com sua importância e objetivos, pois estão ligadas à promoção social e de saúde. Mas, só isso será o suficiente para que vivam bem hoje em dia? Estão preparados para lidar com o novo? O computador foi essencialmente desenvolvido apenas para as novas gerações? É evidente que não.

De um lado tem-se a vida moderna exigindo cada vez mais conhecimentos e práticas que certamente os idosos gozam de capacidades para aprender, discernir, avaliar, contextualizar, criticar e adaptar-se a tudo isso, pois vivem a fase que chamamos de “Melhor Idade”. Essa fase se constitui, segundo estudiosos do assunto, a melhor época da vida, pois já superaram, em tese, a fase dos problemas comuns a todos nós, como: desemprego, cumprimento de horários e de certas obrigações, como a criação e educação dos filhos, entre outros. É a hora de “aproveitar a vida”, de talvez recuperar o tempo e oportunidades perdidos, inclusive a de estudar.

E de outro lado, temos o “assustador e temível” mundo tecnológico, principalmente com o advento da internet que, também tem deixado uma outra grande parcela da sociedade – os nossos jovens, seguindo seu próprio destino, viajando virtualmente pelo mundo, à sua maneira, estando sujeitos a diversas situações deploráveis.

É possível observar nos noticiários, quase que diuturnamente, algumas situações para as quais nem mesmo o atual Código Penal Brasileiro prevê punições/penalidades como: a invasão de computadores, o envio proposital e criminoso de vírus de computador para outros usuários, isto sem falar na facilidade de acesso a conteúdos eróticos e pornográficos, de incentivo ao uso de drogas, incitação à violência e terrorismo, entre outros.

A vida cada vez mais difícil, conturbada e agitada deste Século XXI, exige que os pais vão para o mercado de trabalho praticamente o dia inteiro em busca do sustento e conforto familiar. A ausência dos pais contribui, condiciona e muitas vezes direciona e corrobora para que os jovens vivenciem situações problemáticas que também fazem parte da vida moderna.

De fato, são duas realidades preocupantes: o país caminhando a passos largos para o pleno desenvolvimento juntamente com os nossos idosos, alienados das novidades tecnológicas e dos acontecimentos da vida moderna, evidenciados pelas dificuldades enfrentadas diante de máquinas cada vez mais superdesenvolvidas e a dos nossos jovens a mercê de um futuro incerto, arriscado e sujo diante desta mesma máquina tão assustadora para a turma da terceira idade, para essa última, como se fosse o enigma da esfinge: “decifra-me ou te devoro”.

Diante disso o que fazer?

A conclusão a que o autor chega é esta: é plenamente possível minimizar e/ou amenizar os dissabores dessa conjuntura: “empregar os conhecimentos tecnológicos adquiridos pelos jovens, de uma forma salutar, a serviço das pessoas idosas”.

Vale destacar que, um dos pontos relevantes do projeto, relatado detalhadamente através das postagens publicadas nesta página e nas demais, é que ele atende parte de uma população que vem aumentando, a cada ano, e completamente desassistida do ponto de vista de apoio tecnológico. Eles representam um contingente de quase 15 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade, ou seja, 8,6% da população brasileira, segundo o último Censo do IBGE, realizado em 2000.

Nove anos antes, esse número era cerca de 11 milhões. Estudos recentes prevêem que nos próximos vinte anos, a população idosa do Brasil poderá ultrapassar os 30 milhões de pessoas, o que significa quase 13% da população nacional.

Mas, e como fazer para atender essa demanda sócio-tecnológica, os excluídos digitais, mesmo que seja apenas em nível local?

Para isso apresento o PROJETO INTEGRANDO GERAÇÕES "INFORMÁTICA NA TERCEIRA IDADE".

Um abraço,

Francesco Edson Nogueira


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Projeto Integrando Gerações: como acontece essa integração?

Ao longo dos anos o ensino para idosos sempre foi focado no campo educacional, mais especificamente, na alfabetização. Grandes esforços se têm envidado com relação à sua formação como artesãos com a finalidade de complementar a fonte de renda, haja vista que, em sua maioria, a questão da aposentadoria ainda não satisfaz as necessidades básicas da família. São muitos também os projetos que visam promover o bem-estar do idoso, inserindo-o em atividades de lazer, como danças e bailes.

Nesse sentido inúmeros métodos têm sido utilizados com grande eficácia e sucesso. Porém, com o surgimento de entidades preocupadas com a ocupação dos idosos, diversos outros cursos têm sido oferecidos para essa faixa etária. Assim, centros comunitários, igrejas, organizações não-governamentais e serviços sociais em geral oferecem cursos de interesse dos idosos e criam vários grupos da chamada Melhor Idade ou Terceira Idade.

É a hora e a vez das escolas também se engajarem nesse processo de ressocialização dos idosos!

O universo escolar, não importando a qual esfera pertença, pública ou particular, detém os meios e recursos que são capazes de impulsionar idéias bem sucedidas como é a do Projeto Integrando Gerações “Informática na Terceira Idade”. O autor, através deste Espaço, tem a pretensão de compartilhar a idéia original e oferecer subsídios para que modelos de ações como a desse projeto, possam ser replicadas ou reaplicadas por todo o país.

O projeto utiliza como meio a área de Informática, em nível básico que, se constitui de maneira intrínseca, uma grande necessidade dessa minoria, que já está se tornando globalmente, uma maioria. Paralelamente, além da questão sócio-educacional, são trabalhados alguns temas transversais como: solidariedade, voluntariado educativo e juvenil, responsabilidade social da empresa, regras básicas de convívio social e questões ligadas ao sentimento humano: amor, afeto, respeito, auto-estima, entre outros.

Uma das principais razões para que não haja ações que realmente promovam o bem-estar social é não saber como começar, como dar os primeiros passos, então, com uma linguagem simples, não-formal e de fácil compreensão, mais especificamente para o jovem na faixa entre 10 a 16 anos de idade, é que resolvi compartilhar de forma pormenorizada, o passo-a-passo dessa experiência.

Como esse programa é pioneiro e bem-sucedido, por meio de um modelo de tecnologia social, devidamente fundamentada e planejada para atender especificamente a essa demanda da população, os idosos, é que uma escola da capital campo-grandense, no Estado de Mato Grosso do Sul, junto com a comunidade estudantil, estendeu seus braços para a sociedade, especificamente para os idosos, a fim de oportunizar aos cidadãos da Terceira Idade a aquisição de novos conhecimentos e melhorar seu sentimento de cidadania.

A idéia principal do projeto pode ser adaptada, bem como seus formulários, desde que citada a fonte original. Aproximadamente, noventa e cinco por cento das ações previstas no projeto já foram implantadas com sucesso, inclusive sendo altamente conceituado e reconhecido em nível local e nacional, por meio das honrarias e prêmios que o programa coleciona.

Dessa forma, espero contribuir para um mundo melhor e que as pessoas ao lerem os relatos e depoimentos, bem como compreenderem o seu funcionamento e metodologias, possa se imaginar a frente de uma ação similar, em prol de uma sociedade mais justa e igualitária.

Francesco Edson Nogueira


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Em algum momento da minha vida, houve uma pessoa muito importante, a qual tenho um profundo carinho e respeito, que junto comigo, acreditou no meu sonho...
"...acreditamos que é plenamente possível minimizar ou amenizar os dissabores e o constrangimento dos mais idosos frente aos sistemas de facilitação, como bancos, comércio, auto-atendimento e outros sistemas tecnológicos.

Os jovens têm o direito de aprender a discernir, criticar e avaliar as informações, para adaptarem-se ao mundo. Promover a integração dessa juventude com pessoas mais experientes é uma dádiva. Nós conseguimos esse “milagre”: o interagir de gerações, o agir de sentimentos, o entender dos relacionamentos, o “tocar” e o “trocar” de mãos, idéias e corações.

O Projeto Integrando Gerações “Informática na Terceira Idade” atingiu seu objetivo quando conseguiu entender que não se ligam máquinas, mas sim interligam-se emoções.
Hoje é sucesso, porque unimos a força da juventude com as experiências de professores, coordenadores e idosos, os alunos do projeto. Juntar a um só tempo o que o tempo criou como estigma, foi o portal para essa realização.

[...]

Eis o nosso segredo, a nossa química: unir as duas pontas da meada. De um lado, o domínio do novo – a informática – o conhecimento de nossos jovens; de outro lado, o domínio sobre a vida – a experiência na caminhada – nossos idosos; no meio, uma mente brilhante de um professor colocada em prática, consolidada por mãos apontando apenas em uma direção: o “clicar” em novos horizontes.

Agradeço a Deus por este momento ímpar de nossa história e,[...] aqui estamos, com orgulho, sem deixar de dizer que chegamos a esse patamar de glória, não por nós, mas sim por sermos agraciados com as primícias do amor de Deus, capacitando a mente do professor Francesco, que sensibilizou a minha capacidade de compreensão profissional e que tocou com Seu sopro de bondade o coração dos nossos jovens monitores, para que o projeto se consolidasse, virasse semente fértil e germinasse forte, assim como sempre foi o ciclo da vida."

Trecho do discurso (não proferido) da Profª Reni Domingos dos Santos, Diretora Pedagógica da Moderna Associação Campograndense de Ensino (MACE), por ocasião do recebimento do Prêmio Talentos da Maturidade, na cidade do Rio de Janeiro-RJ, em 2004.

O meu sonho agora é bem maior: desejo profundamente, preciso e quero levar esse projeto a todo o Brasil! Para isso, preciso e conto com o seu apoio!

Apoie essa idéia, apoie essa causa, faça parte da nossa história, das nossas conquistas!

A sua presença e a de quem você convidar para a comunidade é o APOIO do qual preciso neste momento! Muito obrigado!

Francesco Edson Nogueira


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Parabéns ao Projeto Integrando Gerações!

Há 07 anos nascia o Projeto Integrando Gerações "Informática na Terceira Idade" para o mundo! Após uma gestação de 6 meses, enfim ganhava vida própria! E uma vida de sucesso, porém de muito esforço e dedicação!

O Projeto Integrando Gerações chega à sua 8ª edição na posição de "Vencedor", colecionando para si e para as instituições onde é desenvolvido, alguns prêmios e várias conquistas. E que continue assim, sempre!

Que esse projeto continue a ser uma bênção na vida daqueles que vislumbram a possibilidade de um amanhã melhor! Esse projeto mudou hábitos, trouxe vida e esperança, porque acima de tudo, tem o seu foco voltado para o futuro!

O meu agradecimento em particular as instituições que acreditaram e investiram nessa idéia! Aos jovens (os amados monitores) que muito se doaram e desempenharam, com louvor, o ofício de voluntários! As pessoas da Terceira Idade (meus amados alunos) que puderam galgar mais um degrau na vida! Aos pais pela confiança depositada! Aos parceiros pela semente lançada! Aos meus colegas professores pelo incentivo! A minha família pela compreensão!

Muito obrigado pela oportunidade e apoio de todos!

"A bem da VERDADE, atualmente, o Projeto Integrando Gerações é o resultado do que foi no passado e, será no futuro, o resultado do que está sendo feito no presente!"

Projeto Integrando Gerações "Informática na Terceira Idade": a contínua e perseverante confiança no futuro! Vai acontecer!

...e por fim, quem fala a VERDADE, manifesta a JUSTIÇA!

Francesco Edson Nogueira
Idealizador e autor

Por que esse projeto existe?

Porque acredito plenamente que só se resolve e se extingue qualquer problema de uma nação, ou pelo menos a maioria deles, por meio da educação.

A educação abre portas, faz com que a pessoa vislumbre novos horizontes, fortalece a esperança de dias melhores. Uma pessoa bem orientada pode defender melhor os seus direitos e conhece as suas responsabilidades. Temos grandes exemplos de países que, após investir na educação de suas crianças progrediram muito, como é o caso do Japão e outros países do leste asiático. A questão da educação é um problema que não se resolve no curto prazo.

Posto isso, o que dizer de uma classe de pessoas, no caso a terceira idade, onde a maioria não teve sequer a oportunidade de estudar? Não devido a problemas de exclusão social, mas porque pertenciam a cultura do “primeiro a comida na mesa, depois o estudo” ou ainda “o estudo é para o rico, o pobre tem é que trabalhar”. Os idosos, quando na juventude, viviam, em sua maioria, numa época de “vida dura”, o país ainda não se encontrava no processo de desenvolvimento industrial e tecnológico que atualmente presenciamos, era eminentemente agrário.

O Brasil se desenvolveu ao longo dos anos e novas tecnologias foram implementadas. Entre essas tecnologias, a utilização da informática na maioria dos processos de agilização da rotina diária.

E o computador é o protagonista desse avanço. Tem sido uma ferramenta causadora de grande fascínio e de muita utilidade desde meados dos anos 80. E, no Brasil, com o advento da internet à partir do final da década de 90, e com a popularização dessa máquina, o país também entra para a Era da Informação, sendo que vive muito melhor aquele que domina ou tem acesso aos novos meios automatizados, além da facilidade em se obter uma informação ágil e precisa.

A tecnologia e a vida moderna, em geral, têm caminhado a passos gigantescos para que essa situação esteja ao alcance de todos, gerando sobremaneira mais uma classe desfavorecida, os excluídos digitais e, em especial, destaco os idosos, pois a maioria deles ficou excluída, só que dessa vez, do mundo moderno.

Explico o "por quê?"

Os idosos são obrigados a utilizar as novas tecnologias, seja no âmbito comercial e de serviços e, quantos de nós já presenciamos as dificuldades enfrentadas por eles diante de máquinas cada vez mais supermodernas? Sem falar nos dispositivos implantados como cartões eletrônicos (alguns com chips), senhas, códigos de seguranças e de acessos, linguagens complexas e pouco esclarecedoras (na visão deles).

De uma maneira compulsória foram impostos novos procedimentos sem a mínima capacitação necessária dessa parcela da sociedade, isso sem mencionar as consequências dessas mudanças, como: a falta de paciência das pessoas responsáveis em repassar as orientações para a devida operacionalização de tais equipamentos, “os caras feias” que eles encontram em seu caminho, que os atendem de maneira pouco gentil e desrespeitosa, por não compreender as suas limitações em decorrência da idade avançada, entre outras.

Todavia, a essa altura da história, não devemos buscar rotular os culpados, devemos sim, tentar resolver o problema.

Por isso, tenho a plena certeza que, a sociedade e governo, juntos, formam a parceria ideal na busca dessa e de outras soluções. O empresariado local também pode ser um grande colaborador nessa parceria. Prova disso é a saída que encontrei, quando idealizei um programa, especialmente fundamentado e planejado para atender os idosos da comunidade local: o PROJETO INTEGRANDO GERAÇÕES "INFORMÁTICA NA TERCEIRA IDADE".

Esse programa é desenvolvido há 08 anos em Campo Grande-MS, por uma instituição de ensino particular, em parceria com o poder público: a Prefeitura Municipal de Campo Grande-MS, onde alguns alunos e professores, em uma ação solidária, praticando o voluntariado, formando parcerias com organizações não-governamental e outras empresas particulares, juntos, têm conseguido e com muito êxito, por termo à parte do problema.

Enquanto autor, posso garantir que esse projeto serve como um exemplo para o país e para o mundo (Vou chegar na ONU com esse projeto!), como uma política social de inclusão digital que minimiza os dissabores sofridos pela turma da “melhor idade”, os idosos, em relação aos problemas já apresentados.

A solução: os alunos, matriculados regularmente na instituição, todos adolescentes na faixa etária de 11 a 16 anos, após obterem orientações de informática, em sala de aula e, considerando também a experiência de cada um diante do computador, repassam e dividem o que sabem entre quarenta e cinqüenta idosos do Centro de Convivência do Idoso local. As aulas são organizadas e planejadas sistematicamente pelo professor de informática-voluntário. (Saiba mais detalhes no livro!)

O Projeto Integrando Gerações tem como objetivo principal, dentre outros, propiciar condições para que o idoso atue de forma ativa e independente na vida moderna. Consiste em sua essência capacitar o idoso para que saiba lidar com o “novo”, o moderno e não profissionalizá-lo para o mercado de trabalho.

O projeto tem crescido muito no decorrer desses anos e conta atualmente, além da Informática (que é o “carro-chefe”), com diversas outras atividades – os projetos satélites – como: Oficina de Textos, Língua Espanhola, Língua Inglesa, Teatro, Dança de Salão, Terapia Psicológica em Grupo, Hidroginástica/Natação, Palestras de prevenção de acidentes domésticos e Reeducação Postural, esses últimos oferecidos pelo Curso de Fisioterapia de uma Universidade da região, que realiza também Avaliação Cardiológica e exames médicos oferecidos pelo Curso de Medicina, além de propiciar visitas técnicas à exposições, museus, laboratórios e empresas ligadas ao ramo de comunicação como emissoras de televisão e rádios locais, parques gráficos de jornais impressos, entre outros.

Os idosos não têm ônus financeiro de espécie nenhuma, a não ser a freqüência obrigatória às atividades do projeto.

Efetivamente, com plano e método inovadores, responsabilidade social e praticando o voluntariado, o projeto tem contribuído para a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária, pois preocupa-se com os jovens e a turma da Terceira Idade.

Desde o ano de 2001 até o final de 2007, foram 310 os idosos beneficiados diretamente e 210 adolescentes atuaram como monitores de informática.

O Projeto Integrando Gerações “Informática na Terceira Idade” tem ganho projeção nacional, pois por três vezes consecutivas (2003, 2005 e 2007) recebeu para a escola onde é desenvolvido, o Selo de Escola Solidária, oferecido pelo Ministério da Educação e Cultura – MEC em parceria com a UNESCO e com a UNDIME.

No ano de 2004 foi um dos vencedores, em nível nacional, da 6ª edição do concurso Talentos da Maturidade, categoria Programas Exemplares, promovido pelo Banco Real ABN AMRO.

No ano de 2005, também em nível nacional, foi vencedor do Prêmio de Tecnologia Social 2005, promovido pela Fundação Banco do Brasil, como a Melhor Tecnologia Social da Região Centro Oeste e foi finalista do Prêmio ODM Brasil 2005, promovido pelo Governo Federal, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Movimento pela Cidadania e Solidariedade (8 Jeitos de mudar o mundo)

Conheça mais sobre esse projeto acessando as outras páginas deste blog!

Francesco Edson Nogueira

Justificando a ausência!

Olá! É um prazer enorme receber a sua visita novamente!

Este blog esteve passando por uma reformulação geral a fim de que os amigos leitores pudessem se alegrar não só com as informações prestadas aqui, mas com uma interface mais alegre e melhor elaborada.

Esta é uma interface nova, diferente, extravagante, um pouco até carregada, mas é o resultado da expectativa depositada pelos integrantes da terceira idade que fazem parte do Projeto Integrando Gerações "Informática na Terceira Idade", junto com os seus queridos monitores.

O blog anterior estava crescendo muito, para baixo, semelhante a uma raiz, então resolvi inovar, dar um aspecto de site ao blog, pois assim os textos e demais dados ficam mais organizados.

Espero que o amigo leitor aprove a idéia, mais uma vez!

Quero salientar que, através deste blog poderei dar início a realização de um grande sonho: o de disseminar e colaborar com a divulgação dessa tecnologia social por todo o País, como está previsto desde a sua concepção, em 2001, haja vista que é perfeitamente possível a sua reaplicabilidade ou replicabilidade mencionadas na teorização do projeto.

Ele servirá de canal de comunicação entre mim e as pessoas ou instituições que desejarem saber mais, ou até mesmo obter esclarecimentos sobre o Integrando Gerações.

Desejo compartilhar da minha experiência com professores, escolas, ONG's e quem sabe até reencontrar alguns monitores e alunos que passaram pelo projeto e, por conta do fator tempo, perdemos o contato. Esses dias reencontrei, aqui pela internet, uma ex-monitora lá no município de Guarulhos-SP e resido em Campo Grande-MS. Ela andou muito!

Peço-lhe um pouco mais de paciência quanto a algumas "páginas" que ainda não ficaram prontas, mas estou esforçando-me para solucionar essa pendência o mais rápido possível.

Um forte abraço,

Francesco Edson Nogueira


P.S.: VEM UMA GRANDE NOVIDADE POR AÍ!!!! AGUARDEM!!!!